Reforma no sistema de drenagem central deve começar no início da estiagem
Equipes da Coordenação de Proteção e Defesa Civil (Compdec), da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) e da Secretaria de Assistência Social (Semas) estão, desde ontem (18.02) atuando no mapeamento e mitigação dos estragos pontuais causados pela chuva, que atingiu o município no início da tarde de ontem (18.02) e também no período noturno.
De acordo com o responsável pela Compdec, Alberto dos Santos, foram 71,44 mm de chuva em 40 minutos de precipitação logo no início da tarde. Já no período noturno, acrescenta o titular da Semosp, Milton Geller, foram registrados mais 123 mm de água, dessa vez em um intervalo de tempo maior.
O aguaceiro da tarde resultou, segundo Alberto, no alagamento de algumas ruas, queda de galhos, queda de muros, e causou estragos em três residências, uma no Jardim Amazônia e outras duas no Vila Bela. Nestas casas, a água chegou a altura de até 1,5 metro, e além da destruição de móveis, eletrodomésticos e de estragos nos imóveis, também resultou na morte do cachorrinho de estimação da família do Jardim Amazônia.
O coordenador destacou ainda que foram registrados danos em veículos, assim como avarias na pavimentação asfáltica de algumas ruas, como, por exemplo, a Rua Óregon, no Jardim Tropical. Logo após o fim da chuva da tarde, trechos da travessia urbana da BR-163 também tiveram de ser, temporariamente, interditados para limpeza.
“Estamos atentos e à disposição da população, tanto pelo 199 quanto pelo 66 9668 2062”, complementa o coordenador, lembrando que, em uma hora depois da chuva, toda a água acumulada já tinha sido drenada”. O coordenador, mais uma vez, ressaltou o que deve, e o que não deve ser feito, nestes momentos de chuva intensa. “A Defesa Civil pede à população que evite atravessar uma rua ou trecho alagado (a pé, de bicicleta, com ciclomotores ou automóveis) para prevenir acidentes com buracos, ou com a força das águas”, afirma, reforçando que “caso esteja chovendo e exista algum trecho alagado, procure outra rota ou aguarde a chuva terminar, pois logo essa água irá escoar normalmente”.
Assim como a Defesa Civil, equipes da Semosp também iniciaram o trabalho imediatamente ao fim da chuva. “Já começamos a retirar os galhos, fazer limpeza de vias, atuar em ações emergenciais de drenagem e, assim que o período da estiagem tiver início, vamos intervir de maneira mais intensa na Área Verde Central, substituindo todo o sistema de drenagem”, reiterou Geller.
Ainda no início do mês, foi definida a reforma geral do sistema de drenagem da Área Verde Central, com a instalação de mais de 80 metros lineares de galerias de drenagem pluvial no trecho de travessia das avenidas Tancredo Neves, Natalino João Brescansin e Brasil.
Para dar conta da vazão do aguaceiro, cada travessia, de 28 metros lineares, contará com aduelas fechadas de 3m de largura por 2m de profundidade, a exemplo do trabalho que segue sendo feito na drenagem da MT-242. A diferença é que as aduelas da Área Verde serão fechadas, como um retângulo, e não em U, como as da Área Verde. Seguindo o mesmo roteiro, na linha Sul – Norte, deve ser feito um dissipador para as águas, já na região da Avenida Mário Raiter.
Cuidado com limpeza da rede de drenagem
Mesmo com o monitoramento já feito pelas equipes da Semosp, a população pode – e deve – contribuir com o trabalho da Secretaria, informando pontos com bocas de lobo entupidas, ou outros problemas ligados à infraestrutura urbana, como lâmpadas da iluminação pública queimadas, ou vias com buracos. Para tanto, é possível entrar em contato pelo zap da Semosp, o 99690-1823.
É igualmente possível solicitar estes e outros serviços pelo 150, o Disque-Ouvidoria, canal que também recebe a opinião dos sorrisenses acerca do trabalho realizado pela Prefeitura.
Assessoria
