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Sorriso: Mais uma vez Gerson é “excluído” de eleição; a primeira foi pra deputado

Manobra de partidos políticos e lideranças empresariais acabou tirando o vice-prefeito Gerson Bicego (PL) da disputa à sucessão da Prefeitura de Sorriso. O diretório da legenda na cidade ainda foi destituído, enterrando o projeto político que até então recebia o respaldo do atual chefe da cidade, Ari Lafin.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

O anúncio foi feito durante convenção partidária desta na segunda-feira (5) após o gestor ficar isolado dentro próprio arco de aliança, que, além do PL, era composto pelo PRD, Republicanos e União Brasil.

Em entrevista ao portal Gazeta Digital, Gerson lamentou a situação, já que siglas aliadas abandonaram o projeto para lançar candidaturas próprias. Ele pontuou também que agora tentará uma vaga na Câmara Municipal da cidade.

“A política é assim. Muitas coisas ficam para última hora e acabou acontecendo. Não consegui costurar minha candidatura e hoje estou como pré-candidato a vereador pelo PL”, disse.

Nos bastidores, lideranças do PL apontaram que a pré-candidatura de Gerson vinha enfrentando certa rejeição por parte da classe empresarial e de alguns integrantes de partidos que haviam sinalizado apoio ao projeto.

Membros do PL também criticaram a falta de diálogo e engajamento por parte da presidência da sigla para tentar fechar a composição. “A coisa estava muito bem estruturada e a gente só foi usado como massa de manobra”, disse a professora e pré-candidata a vereadora Adriana Tavares.

Outro lado
Ao comentar sobre o racha, o presidente do PL de Mato Grosso, Ananias Filho, negou que a sigla tenha ficado inerte nas articulações. Disse também que a legenda estava pronta para dar toda a estrutura para que o vice-prefeito fosse candidato.

“Eu levei o Gerson para todo lugar e falei que o PL iria sustentar a campanha dele. Só que na manhã (segunda), o União Brasil e Republicanos falaram que não iam ficar com ele. O Gerson ficou sozinho, não dando conta nem de ter um vice. Eu falei: dessa forma eu não concordo o que vocês fizeram com o Gerson”, disse.

Ananias disse também que a sigla buscou espaço para o PL na vice das chapas que já estavam montadas, mas sem êxito. As negativas partiram das siglas até então aliadas, União Brasil e Republicanos, que lançaram o Alei Fernandes a prefeito e o vereador Acácio Ambrosini, como vice.

“Nem a vice ofereceram para nós, chegaram com a chapa pronta. Falaram: o Alei é o prefeito e o Acácio vice, se quiserem ficar com a gente é desse jeito. Eu falei: pronto, nós não queremos ficar com vocês. Eles queriam que o Gerson abrisse mão para o Acácio. O Gerson com 25% da pesquisa e o Acácio com 7. Aí não tinha como”, finalizou.

GAZETA DIGITAL

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