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Sorriso e mais 21 cidades de MT registram umidade igual ou pior que a do Deserto do Saara

Vinte e duas cidades de Mato Grosso registraram umidade do ar inferior aos 20% nesta terça-feira (03), conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Cuiabá, Rondonópolis e Alto Araguaia lideram a lista, com umidade de 10%. Para fins de comparação, a umidade no Deserto do Saara costuma variar entre 14% e 20%.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

Cidades como Alto Taquari (11%), Campo Verde (12%), Gaúcha do Norte (12%), Itiquira (12%), Paranatinga (12%), Água Boa (12%), Querência (13%), Rosário Oeste (13%) e Salto do Céu (13%) completam a lista dos locais onde a umidade é menor do que a registrada no Saara.

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Já nos municípios de São José do Rio Claro (14%), Tangará da Serra (14%), Nova Maringá (15%), Vila Bela da Santíssima Trindade (15%), Pontes e Lacerda (18%), Sapezal (18%), Comodoro (19%), Cotriguaçú (19%), Sorriso (19%) e Sinop (20%) os índices são os mesmos daquele deserto.

Conforme o instituto Climatempo, nesta quarta-feira (04) Cuiabá completou 139 dias sem chuva. A previsão aponta mais duas semanas pelo menos de temperaturas acima dos 40 graus. A última chuva significativa na capital foi em 18 de abril.

Levantamento do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) apontou que Mato Grosso e outros 15 estados vivem a pior estiagem em 40 anos. Além disso, há o elemento das altas temperaturas, que somado à falta de chuvas ajuda a diminuir ainda mais a umidade.

Recomendações

Conforme a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, idosos e crianças são os grupos mais suscetíveis aos problemas respiratórios por causa da baixa umidade, mas todas as faixas etárias estão vulneráveis.

Pessoas com bronquite crônica, enfisema pulmonar e asma são as que mais apresentam problemas nesse período. As principais complicações são infecções (gripes e resfriados), e doenças resultantes de ação bacteriana (sinusite, faringite e amigdalite). Nos casos mais graves, o quadro desses pacientes pode evoluir para pneumonias.

A recomendação é que as pessoas bebam muita água ao longo do dia. O uso de umidificadores de ar e a lavagem do nariz com soro fisiológico também são recomendadas.

Isso vai ajudar a manter as mucosas hidratadas. São elas as responsáveis por proteger o aparelho respiratório das infecções das doenças citadas anteriormente.

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