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Gaeco investiga 20 candidatos a vereador por serem “bancados” por facção em Sorriso, Sinop e outras 6 cidades de MT

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) está investigando 20 candidatos a vereador por suspeita de terem recebido financiamento eleitoral do Comando Vermelho (CV) em oito cidades de Mato Grosso. A facção criminosa teria repassado dinheiro em espécie para campanhas com o objetivo de influenciar o processo eleitoral no estado, utilizando recursos provenientes do tráfico de drogas.

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Segundo a investigação, o Comando Vermelho está adotando uma nova estratégia para lavar dinheiro, investindo em candidatos que, caso eleitos, ofereceriam vantagens à facção dentro das câmaras municipais. As cidades monitoradas pelo Gaeco incluem Cuiabá, Várzea Grande, Nobres, Cáceres, Sinop, Primavera do Leste, Sorriso e Alta Floresta.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

De acordo com o coordenador do Gaeco, Adriano Roberto Alves, a facção alterou sua tática ao investir em políticos, com a intenção de obter futuros benefícios. “O CV mudou de tática e está investindo em políticos, visando benefícios futuros em ações que favoreçam a facção”, afirmou Alves. Ele também destacou que o número de candidatos investigados pode aumentar à medida que novos órgãos de fiscalização da Polícia Civil e Polícia Federal se envolvem nas apurações.

Os recursos financeiros são aplicados diretamente nas campanhas, seja na compra de materiais publicitários ou na compra de votos, utilizando intermediários para mascarar a origem do dinheiro. O Gaeco identificou que, além de impulsionar campanhas políticas, o Comando Vermelho busca controlar eventos e campeonatos esportivos, além de influenciar legislações municipais.

A preocupação das autoridades é que esses candidatos, caso eleitos, possam alcançar cargos mais altos na política, como prefeitos, deputados ou senadores, ampliando a influência do crime organizado nas esferas públicas. As investigações seguem em andamento, e o Gaeco reforça a importância de medidas preventivas para impedir que o crime organizado interfira no processo eleitoral de Mato Grosso.

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