Antes da morte de Gerson ser anunciada, a Justiça, em decisão liminar, determinou que o Município de Sorriso arcasse com as despesas médicas do ex-vice-prefeito de Sorriso e então presidente da Câmara. A determinação foi assinada pelo juiz Anderson Candiotto, titular da 4ª Vara, considerando a urgência da situação clínica do paciente. Segundo os documentos apresentados no processo, os custos dos procedimentos realizados no Hospital 13 de Maio ultrapassaram R$ 130 mil em um único dia.
Gerson, que não possuía plano de saúde, foi internado no dia 16 de janeiro após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico agudo. Seu estado de saúde foi descrito como extremamente delicado. O médico responsável pelo caso relatou que Gerson enfrentou complicadas condições clínicas, incluindo hipotensão severa, acidose metabólica grave e falência de múltiplos órgãos. Apesar de altas doses de medicamentos e diversas sessões de hemodiálise, ele não apresentou melhora significativa e veio a falecer na manhã de sábado, 18 de janeiro.
A advogada Tatiane Barros Ramalho, prontamente entrou com um pedido de auxílio ao município para o pagamento da dívida hospitalar, pois o SUS não tinha vagas para atender o parlamentar, e com a situação grave ele não suportaria uma transferência.
O sepultamento de Gerson foi realizado na manhã deste domingo (19.01), no Cemitério Municipal. O momento foi seguido por um grande público que acompanhou o cortejo do Clube de Eventos Sorriso até o cemitério.
Cerca de 10 mil pessoas estiveram no velório. O caixão, coberto com a bandeira do Brasil, foi conduzido até o caminhão dos bombeiros pela Polícia Militar e pela Guarda Municipal. O cortejo fúnebre percorreu locais que marcaram a vida de Gerson como Câmara Municipal, Prefeitura, Escola Vila Bela, Horto Municipal e Parque Ecológico.
No cemitério, Gerson recebeu as últimas homenagens. A Guarda Fúnebre da Polícia Militar fez uma salva de tiros feita e o Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas) sobrevoou o cemitério lançando pétalas de rosas.