O avião em que estava a banda Mamonas Assassinas, que foi sucesso na década de 1990, caiu Serra da Cantareira na noite de 2 de março de 1996. O tempo estava fechado na Grande São Paulo naquele sábado.
Segundo as autoridades, o jato executivo Learjet sobrevoou as árvores, atravessou a cortina de névoa fria e colidiu na mata. Além dos cinco integrantes da banda, outras quatro pessoas – dois tripulantes, um segurança, um assistente de palco – estavam na aeronave. Os nove ocupantes morreram no local.
Alecsander Alves (Dinho), de 24 anos, vocalista e líder da banda; Alberto Hinoto (Bento), de 26, guitarrista; Júlio Cesar Barbosa (Júlio Rasec), de 28, tecladista; e os irmãos Samuel e Sérgio Reis de Oliveira (Samuel e Sérgio Reoli), de 22 e 26, respectivamente baixista e baterista, voltavam de um show em Brasília, o último de uma exaustiva turnê pelo país.
O avião estava sob o comando do piloto Jorge Martins e do copiloto Alberto Takeda. Os dois funcionários da banda eram o segurança Sérgio Saturnino Porto e o roadie (e primo de Dinho) Isaac Souto.
O grupo de rock conquistou o país com os seus refrões viciantes. Relembre agora 5 sucessos da banda de rock.
A faixa é, com certeza, um dos maiores hits do quinteto formado por Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Júlio Rasec e Sérgio Reoli. Com uma letra sarcástica, a canção, lançada em 1995, é lembrada como uma das principais do catálogo da formação musical.
Robocop gay
Vira-Vira
Uma representação das irônias utilizadas pelo Mamonas Assassinas, Vira-Vira é marcada pela guitarra, que acompanha a produção da faixa. Além disso, na música, os cantores imitam outros sotaques. Inspirada na história de um português, o hit foi lançado em 1995.
Pelados em Santos
Mais uma canção do álbum homônimo da banda, de 1995, Pelados em Santos é a prova da versatilidade do Mamonas Assassinas em emular expressões e falas de determinados grupos sociais. A faixa é marcada por uma virada na sonoridade e mistura entre português e inglês.
Uma Arlinda Mulher
Com referências que vão desde os tempos verbais aos assuntos científicos, como a Teoria Relatividade, Uma Arlinda Mulher é uma canção mais “calma” do grupo, se comparada com outros hits da banda. Os versos da música são entoados mais rapidamente e, com as analogias da letra, a produção se firma como mais um exemplo do tom irônico do grupo.
Chopis Centis
Conhecidos pela criatividade sonora, em Chopis Centis, os cantores imitam uma pessoa que não tem facilidade com a norma culta da língua portuguesa. O refrão da canção tem a presença de uma bateria, que acompanha a letra centrada em um eu lírico ansioso pelo descanso.
