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Sorriso: Cooperados (motoristas de ônibus e garis) denunciam que prefeitura cortou salários; secretário tentou explicar CORTE de horas extras

Motoristas de ônibus e garis cooperados em Sorriso denunciaram uma redução drástica nos salários após a prefeitura alterar o modelo de pagamento no contrato emergencial vigente. O caso veio à tona após o jornalista Roberto Santos, do RBTNEWS (@robertosantosrbt), relatar ter recebido diversas mensagens de trabalhadores reclamando da situação.

Segundo os cooperados, a cooperativa que gere os contratos informou que os salários foram reduzidos devido à diminuição dos repasses da prefeitura. O secretário da pasta explicou que a administração municipal está operando sob um contrato emergencial de 90 dias (março, abril e maio), uma vez que o processo de licitação foi suspenso para análise.

Antes da alteração, os trabalhadores recebiam por hora trabalhada, incluindo horas extras. Com o novo modelo implementado no processo emergencial, os profissionais passaram a receber um valor fixo mensal, independentemente da carga horária cumprida.

A mudança impactou diretamente os rendimentos dos trabalhadores. Serventes de limpeza, que antes recebiam cerca de R$ 12.000 por 18 dias e 108 horas trabalhadas, passaram a ganhar apenas R$ 1.900 no final do mês. Para motoristas e garis, as horas extras só serão autorizadas aos finais de semana, o que também reduziu significativamente seus rendimentos.

Os trabalhadores alegam que a nova estrutura salarial compromete sua renda, tornando insustentável a permanência no trabalho.

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