Um homem de 35 anos, monitorado por tornozeleira eletrônica devido a uma medida protetiva imposta em favor de sua ex-companheira, esclareceu nesta sexta-feira (23.05) um episódio de descumprimento da ordem judicial.
Segundo o relato, ele estava a caminho de sua residência, localizada em uma chácara a cerca de 29 km da cidade de Sorriso, sentido Sinop, quando recebeu uma ligação da escola de seu filho, de apenas 1 ano e 6 meses. A instituição informou que a criança apresentava febre alta, de aproximadamente 39°C, e que tentavam contato com a mãe, sem sucesso.
Preocupado com a situação e alegando não ter outra alternativa para garantir o cuidado do filho, o homem afirmou ter feito contato com a mãe da criança por meio da empresa onde ela trabalha e, posteriormente, via WhatsApp. Segundo ele, toda a comunicação foi feita de forma respeitosa e com o único objetivo de resolver a questão de saúde do filho. A mãe, ao ser informada, prontamente buscou o menino na escola e o levou para a casa de uma babá.
O pai relatou ainda que, durante o período em que esteve com o filho em seus finais de semana de guarda, constatou que a carteira de vacinação da criança apresentava atraso desde novembro, quando ele e a mãe se separaram. De acordo com ele, o menino estava com oito vacinas em atraso.
Ele afirma que, preocupado com a situação, levou a criança ao posto de saúde em dois momentos distintos, onde foram aplicadas as vacinas pendentes — quatro em cada ocasião. O pai acredita que a febre apresentada pela criança seja uma reação normal às vacinas.
Por fim, o homem reforçou que não deseja conflitos com a ex-companheira e que o contato recente foi motivado exclusivamente pela preocupação com a saúde do filho. Ele acrescentou que não tem interesse em retomar qualquer convivência com a mãe da criança, afirmando que “não quer nem olhar” para ela.
O caso será analisado pelas autoridades competentes.