A Polícia Civil de Mato Grosso está à procura de Aquino Mackes Oliveira da Silva e Ruan Carlos de Paiva Souza, suspeitos de participação nos crimes de homicídio qualificado e organização criminosa. Ambos são investigados por envolvimento direto na execução de Agnaldo Feijó Marcondes e Hugo, cujos corpos foram encontrados no mês passado após terem sido sequestrados no distrito de Entre Rios, em Nova Ubiratã.
Segundo a investigação, Agnaldo e Hugo foram sequestrados por integrantes de um grupo criminoso e, posteriormente, executados de forma brutal. A motivação do crime ainda é mantida sob sigilo para não comprometer as diligências em andamento, mas a Polícia Civil já identificou que a ação tem ligação com atividades de facção criminosa na região.
- Disque Denúncia: 197
- WhatsApp da Polícia Civil: (66) 98156-0056
- Sigilo garantido: Todas as informações são tratadas com absoluto sigilo.
PRISÕES ANTERIORES
A Polícia Civil de Nova Ubiratã, comandada pelo delegado de Sorriso, João Wanick, com apoio da Polícia Militar, cumpriu nesta quinta-feira (22.05) quatro mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento nos assassinatos de Hugo Fernando Alves de Proença Almeida Zulim e José Aguinaldo Feijó Marcondes. Os dois trabalhadores haviam desaparecido em 10 de abril e foram encontrados mortos três dias depois, às margens de um rio, no Distrito de Entre Rios.
Os mandados foram expedidos pela Justiça após o avanço das investigações, que indicaram os suspeitos como autores do sequestro e execução das vítimas. As prisões ocorreram nos municípios de Nova Ubiratã e Feliz Natal.
Durante a operação em Nova Ubiratã, a Polícia Civil também apreendeu uma grande quantidade de entorpecentes, resultando na prisão em flagrante de um dos envolvidos pelo crime de tráfico de drogas.
Relembre o caso
Hugo Fernando Alves de Proença Almeida Zulim e José Aguinaldo Feijó Marcondes que desapareceram após saíram para trabalhar em outra cidade, foram encontrados, em locais diferentes, perto de um rio no Distrito de Entre Rios. Segundo as informações repassadas ao JK, os dois foram executados ainda na quinta-feira (10.04) logo após serem sequestrados.
Os policiais civis e militares se empenharam logo depois de serem acionados sobre o sequestro dos dois.
Os policiais agora estão investigando quem são os assassinos dos dois, que também tentaram ocultar o cadáver, jogando os dois corpos no rio.
A polícia civil passa a investigar mais estas duas mortes.
O JK Notícias foi procurado na manhã de sábado (12.04) por uma moradora de Nova Ubiratã que está em busca de respostas sobre o paradeiro do marido e de um amigo dele, desaparecidos desde a última quinta-feira (10.04) em Entre Rios, distrito de Nova Ubiratã.
Segundo a esposa de Hugo, ambos haviam viajado no último sábado (05.04) para realizar um serviço de pintura em uma escola da região. Durante a semana, algumas pessoas relataram tê-los visto trabalhando normalmente, enquanto outras disseram que eles já não estavam mais presentes.
Na tarde desta sexta-feira (11.04), a mulher registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Nova Ubiratã, relatando que o marido não retornou para casa e que todos os pertences dele e de José permanecem no alojamento onde estavam hospedados.
O relato da esposa ainda menciona que, na noite de quinta-feira, os dois estavam visivelmente agitados e teriam discutido com indivíduos envolvidos com o tráfico de drogas local. Ambos seriam usuários de entorpecentes, segundo ela, mas as circunstâncias exatas do possível conflito ainda são desconhecidas.
“Na manhã de sexta, recebi uma ligação da esposa do amigo dele, dizendo que precisava falar comigo urgente. Já achei estranho, porque nenhum dos dois estava atendendo o telefone”, contou.
Ao chegar ao local, ela foi informada por um dos patrões que, naquela mesma noite, os dois trabalhadores demonstravam comportamento alterado e pediram dinheiro. “Eles disseram que não iriam mais ficar na casa e saíram. O patrão optou por ir para um hotel.”
Ainda de acordo com o relato, na manhã seguinte, a casa onde estavam hospedados foi encontrada com a porta trancada, sem chaves e marcas de perfuração nas janelas, possivelmente feitas com faca. Nenhuma das roupas ou pertences pessoais foi levada.