Fabrício da Silva Lima, preso em flagrante por envolvimento no assalto à agência do banco Sicredi em Brasnorte, alega que policiais civis da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) torturaram-no após sua prisão. Ele afirma ter sido agredido com socos, chutes e submetido a sessões de afogamento, tudo para extrair informações sobre outros membros da quadrilha e o destino dos R$ 400 mil roubados. O réu ainda relatou que, após se render, levou-o a uma fazenda isolada, onde sofreu as agressões. Durante a audiência de custódia, ele mostrou os hematomas ao juiz, com o objetivo de comprovar sua versão.
Prisão após assalto violento em Brasnorte
Na tarde de quinta-feira (31), uma quadrilha fortemente armada invadiu uma agência do banco Sicredi em Brasnorte, aterrorizando a cidade. Além de roubar uma caminhonete Hilux, usada na fuga, os criminosos roubaram cerca de R$ 400 mil. Fabrício da Silva Lima foi preso em flagrante e é acusado de ocultar o veículo e participar de atos violentos durante a ação criminosa, incluindo o sequestro de pessoas ligadas ao assalto.
Decisão judicial: permanência na prisão
Mesmo com as alegações de tortura, o juiz Laio Portes Sthel decidiu manter Fabrício preso preventivamente. Ele justificou a decisão com base na gravidade dos crimes cometidos, que envolvem roubo majorado, associação criminosa armada e sequestro. O juiz também destacou o alto grau de periculosidade do suspeito, que teria ajudado a ocultar o veículo usado no crime, demonstrando envolvimento direto na execução e na tentativa de esconder os rastros do assalto.
Polícia não se pronunciou oficialmente
Até o momento, a Polícia Civil de Mato Grosso não emitiu um comunicado oficial sobre as denúncias de tortura. A Corregedoria da instituição e o Ministério Público Estadual devem investigar as acusações, a fim de apurar eventuais abusos cometidos por agentes do Estado.
Perguntas frequentes
Como a polícia prendeu Fabrício em Brasnorte?
A polícia prendeu Fabrício em flagrante após ele participar do assalto à agência do banco Sicredi e esconder o veículo usado no crime.
O que Fabrício disse durante a audiência de custódia?
Fabrício afirmou que policiais da GCCO o torturaram, agredindo-o fisicamente e afogando-o com um pano molhado para forçar confissões.
Por que o juiz manteve a prisão preventiva de Fabrício?
O juiz manteve a prisão preventiva devido à gravidade dos crimes de roubo, associação criminosa armada e sequestro, além do alto grau de periculosidade de Fabrício.