Em 2016, Clodoaldo Lagner separou da esposa, que ficou zangada com a separação, e induziu a filha, de 6 anos, do casal de acusar o pai de abuso sexual. O trabalhador compareceu na delegacia e depois na audiência, em juízo, não tinha condições e não contratou advogado, foi assistido pela Defensoria Pública que nunca entrou em contato com ele e nem fez qualquer comunicado.
Clodoaldo foi condenado a 14 anos de prisão, condenação que se sustentou somente na acusação da mãe e no depoimento da criança que para responder perguntas do juiz olhava para mãe, as provas foram todas contrárias, não apontaram qualquer agressão ou lesão na criança, especialmente o Laudo Pericial e o psicológico, além das testemunhas.
No dia 19 de julho do ano passado, um domingo, estavam na igreja, ele, a atual esposa e a própria filha que nunca deixou de ir passar o final de semana com o pai e atualmente estava morando com ele.
Clodoaldo acabou sendo preso. A filha, com 14 anos, entrou em desespero e esclareceu tudo, e na presença do juiz revelou que foi forçada pela sua mãe a fazer a acusação contra o pai.
Com a revelação, a defesa solicitou a revisão da condenação, e a Justiça determinou a soltura imediata do réu. “Foram anos de sofrimento e injustiça. Agora, espero reconstruir minha vida”, declarou Clodoaldo ao deixar o presídio.
A denúncia contra a mãe da menina deve ser analisada pelo Ministério Público, que pode investigar por denunciação caluniosa e outros crimes relacionados. O caso reacende o debate sobre condenações baseadas em provas frágeis e o impacto irreversível que erros judiciais causam na vida de inocentes.
Nesta semana, 13 de agosto, Clodoldo conseguiu sair da prisão. Ele estava preso no presídio em Sinop.
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