Uma advogada, de 55 anos, procurou a polícia para relatar que está sendo ameaçada e está com medo de ser morta após cobrar da suspeita a prestação de contas dos imóveis que ela contrata em nome da vítima. Segundo a vítima, a suposta foi até seu trabalho e disse para a vítima que estava com saudades. Neste momento, ela cobrou uma prestação de contas dos aluguéis do apartamento. Um dia depois, a suspeita mandou mensagem prestando contas genéricas, em que a vítima não entendeu se tinha R$ 118 para receber, mais R$ 53 mil, ou se faltava R$ 38 mil para quitar o apartamento.
No dia 4 de abril, um amigo em comum do esposo da suspeita e da vítima mostrou mensagens de áudio nas quais o esposo da suspeita dizia que atentaria contra a advogada e que ainda colocaria fogo no carro dela.
O suspeito disse ainda que tinha ido ao local de trabalho da vítima e que lá era fácil pegar a advogada, mas, como agora a advogada trabalhava na Justiça Federal, era mais difícil, mas que sabia onde a advogada morava.
Quando a advogada ouviu os áudios, entrou em choque e não acreditou no que estava ouvindo. Foi então que a advogada ficou esperando a suspeita voltar de viagem e, quando ela voltou, a advogada a notificou via WhatsApp e e-mail, requerendo a prestação de contas. Menos de 10 minutos após receber a notificação, a suspeita ligou para a vítima e ainda foi ao local, achando que a vítima ia passar o aniversário no apartamento. Foi quando a vítima explicou que já sabia do que estava acontecendo e disse suspeitar que a convivência acabou quando a vítima desconfiou da suspeita com seu namorado, sendo que a própria sobrinha da suspeita afirmava que ela recebia foto dele.
Foi então que a suspeita disse que a rua era pública e que ela poderia tirar foto e que a advogada estava louca e era para procurar um psicólogo. A suspeita gravou toda a conversa e jogou toda a culpa no marido, dizendo que não era casada com ele e que não responderia pelos atos dele.
No dia 17/04, uma pessoa próxima da vítima e da suspeita enviou mensagem de WhatsApp sobre uma possível contratação de um pistoleiro para matar a advogada. Ao ver as mensagens, a advogada começou a temer pela própria vida.
Já no dia 30/05, a suspeita esteve pessoalmente no trabalho da advogada e intimidou as pessoas que trabalham com ela, inclusive tirando foto e perguntando nome e CPF das pessoas, só porque a advogada pediu a prestação de contas, pois a suspeita administra os aluguéis.
Todos os áudios e conversas do WhatsApp se encontram guardados e disponibilizados para a polícia, pois a advogada teme pela sua vida e suspeita que o motivo do crime tenha sido o dinheiro do aluguel.
A esposa do suspeito ficou extremamente estressada e nervosa após saber que a vítima tinha áudios, conversas e sabia do plano para matá-la.