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Sorriso: Tribunal nega recurso do MP e acusado de mandar matar Dj Dudinha não irá a júri

O Tribunal de Justiça manteve a decisão da comarca de Sorriso para que não seja levado a júri popular o homem que foi acusado de ser o mandante do crime que vitimou Renan Eidt, o “DJ Dudinha” que tinha 37 anos na época em que foi morto.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

O “DJ Dudinha”, como era conhecido, foi morto com 13 tiros, no dia 22 de junho de 2020, dentro do seu estabelecimento comercial, uma tabacaria situada na Rua Passo Fundo, na zona Leste de Sorriso. O homem foi morto enquanto limpava o estabelecimento com a namorada.

Em 2022, a Justiça de Sorriso não reconheceu a participação do acusado de ser o mandante no crime. O Ministério Público recorreu, afirmando que haviam indícios suficientes para que o réu fosse submetido a julgamento e que deveria ir a júri popular. Porém, os desembargadores da Primeira Câmara Criminal decidiram manter a decisão da primeira instância, fixando a decisão em não mandar o acusado a júri. 

“A autoria do homicídio de Renan Eidt foi atribuída ao apelado em razão de trechos de diálogos telefônicos extraídos de aparelhos celulares (…). Todavia, durante a instrução processual, não foram produzidas provas no sentido de que a pessoa indicada é o apelado”, disse o desembargador Marcos Machado, relator do recurso e que foi seguido pelos demais membros da 1ª Câmara Criminal do Tribunal.

O crime teria sido cometido por quatro pessoas e uma das versões seria a de que a vítima teria agredido a namorada, uma adolescente de 14 anos, o que teria gerado revolta entre os parentes da menor. O inquérito policial cita que “com o aumento do atrito entre as partes, bem como pelas reiteradas ameaças de ambas as partes”, um dos primos da adolescente teria ido até Sorriso para fazer o DJ “pagar pelos seus atos”.

Renan foi morto no dia 22 de junho e sete dias depois, um dos suspeitos de cometer o crime, também acabou morto a tiros, na rua Tangará, no Industrial.

Em 2022, a Justiça de Sorriso decidiu que dois acusados deverão ser levados a júri popular por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

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