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Em 7 anos, pai e dois filhos morrem vítimas de câncer no cérebro

Até 2014, a família Hughes, do Reino Unido, tinha seis pessoas. Hoje, são apenas três: em sete anos, o pai, Ian, e dois de seus filhos morreram vítimas de tumores cerebrais.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

Oscar foi o primeiro a falecer. Ele tinha 9 anos quando morreu, em maio de 2014. Milo, o caçula da família, morreu em 2021, aos 5 anos. O pai da família faleceu em 2020, aos 49. As crianças passaram por um ano de tratamento contra o tumor no cérebro e o pai conviveu com a doença por quase uma década.

Câncer de cérebro matou metade da família

Oscar e Milo tiveram um meduloblastoma, um tipo de tumor que se forma no cerebelo e se espalha pela coluna, sendo mais frequente em meninos e os seus primeiros sintomas aparecem antes dos 9 anos. O câncer causa dores de cabeça, fadiga e náusea.

Já Ian teve um glioblastoma, que causa sintomas semelhantes além de alterações de comportamento, incoordenação motora e déficits de fala em adultos.

Os filhos que sobreviveram, Sebastian, de 20 anos, e Lucas, 15, além da mãe deles, Marie, passaram a fazer campanhas constantes incentivando a população a fazer exames de prevenção e prestar atenção aos potenciais riscos genéticos para o desenvolvimento de tumores.

Nesta sexta-feira (3/5), a família lembra os 10 anos da morte de Oscar, a primeira da onda de perdas. Em um texto em homenagem à data, Sebastian afirmou que a dor da perda é indescritível.

“A partir de hoje, vivi mais tempo separado de você do que em sua presença e ainda sinto que você era meu melhor amigo”, conta. “Penso em você em quase todos os dias e nunca poderei tomar uma cerveja contigo ou te convidar para ser meu padrinho de casamento. Fiz uma escolha em continuar, mas sinto sua falta todos os dias”, completa.

A mãe da família, Marie, criou uma fundação que leva o nome de Oscar para ajudar na conscientização e na pesquisa de câncer de cérebro pediátrico. A intituição organiza corridas periódicas para arrecadar fundos — o próprio Oscar correu a primeira delas.

Marie descreve a trajetória da família como sendo de “trauma em cima de trauma”. “Não posso tirar a dor da perda, mas vejo meus filhos navegando pelo luto com tanta bravura e honestidade que tenho aprendido com eles”, comenta.

Em 2022, ela correu 50 km pelo litoral europeu em homenagem aos familiares que perdeu para a doença e para tentar arrecadar fundos para pesquisas científicas sobre o câncer cerebral. “Precisamos de novas opções de diagnóstico e de tratamento para que a luta não precise ser tão difícil quanto escalar uma montanha por dia”, afirma Marie.

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