Desde que constatou um aumento no número de mortes na terra indígena Yanomami, no início do ano, o Governo Lula parou de publicar boletins periódicos sobre óbitos e doenças no território. O informe mais recente saiu no final de fevereiro, mas só mostra números até 31 de dezembro do ano passado.
A frequência de publicação dos relatórios diminuiu ao longo de 2023. Em fevereiro daquele ano, após decretar emergência de saúde no território, o governo divulgava informes diários sobre mortalidade, evolução das doenças e atendimento aos indígenas. No fim de março, os informes passaram a ser semanais e, a partir de agosto, se tornaram mensais.
Os registros oficiais de mortes de yanomamis cresceram 5,8% em 2023. No boletim mais recente, a Sesai (Secretaria de Saúde Indígena) contabilizou 363 óbitos no ano passado, contra 343 em 2022.