O JKNOTICIAS recebeu uma mensagem que mais uma vez nos deixa assustados com a facilidade de criminosos cometerem crimes que chocam a sociedade e mesmo assim continuarem tendo sua liberdade “inabalada”, passando pouco tempo presos, mesmo tendo cometido crimes brutais, cruéis, hediondos e quando saem, com a anuência da justiça, que acredita que o mesmo mudou, eles voltam a cometer o mesmo crime ou até mais cruéis.
Após a grande repercussão da reportagem sobre o estuprador e agressor do Rota do sol, crime que aconteceu na manhã da última sexta-feira (23.08), quando Warlen Thalys dos Santos Silva, de 24 anos, tentou estuprar e agrediu uma mulher e a noite ele foi preso pela Polícia Militar de Sorriso após uma intensa busca.
Warlen era procurado desde a manhã do mesmo dia, após ter invadido a casa de uma mulher no bairro Rota do Sol e tentado estuprá-la. Warlen, segundo a entrevista que ele deu ao JK, disse que era tornozelado e respondia pelo crime de sequestro e que estava drogado e bêbado. Warlen foi preso usando apenas um saco plástico como roupa.
Uma mulher entrou em contato com o JKNOTICIAS e relatou que também foi vítima do agressor em 2021.
“Está escrito que ele estava preso por sequestro, mas ele estava preso por estupro. Eu fui a vítima em abril de 2021. Estou bastante em choque com essa história, ele solto e fez o crime quase igual. Eu também era vizinha dele, ele também me mordeu, enfim gostaria muito de pedir para arrumar o título. Ele havia pego 16 anos, estou muito revoltada que ele estava solto“, escreveu a vítima, que não vai ser identificada.
Na postagem da vítima da agressão do última final de semana ela também relatou que ainda ouve a voz do agressor.
O crime ocorreu enquanto a vítima dormia. Warlen, que seria filho do vizinho da mulher, invadiu a casa nu e armado com uma faca. Durante o ataque, ele a ameaçou, mordeu seu nariz, arrancando um piercing, e a esfaqueou. Apesar da violência, a vítima lutou bravamente, conseguindo desarmá-lo e feri-lo no pescoço, o que forçou o agressor a fugir nu da residência.
A filha da vítima, uma criança de apenas 4 anos, estava em casa no momento do ataque. Assustada, a menina saiu para pedir ajuda aos vizinhos.
A vítima, de 26 anos, estava com a filha de quatro anos em casa, quando o suspeito invadiu o local.
Pessoas que passavam ao redor ouviram os gritos da mulher e acionaram o Corpo de Bombeiros. Os vizinhos relataram que o suspeito saiu nu da residência onde tentava cometer o crime, pegou uma moto e fugiu. Ele foi localizado em uma rotatória e foi cercado por pessoas que estavam no local, mas conseguiu fugir novamente por uma região de mata.
Aos militares, a vítima disse que Warlen é amigo do marido dela e entrou na casa quando ela ainda estava dormindo, logo após o marido sair para trabalhar. Ela confirmou a tentativa de estupro e disse que foi agredida com socos e mordida no nariz. Após encaminhá-la para a UPA, os bombeiros acionaram a Polícia Militar.
De acordo com os vizinhos, a vítima estava com bastante sangue no corpo, mas segundo o sargento Thalmir Rodrigues, a mulher afirmou que o sangue era do suspeito, após ela tê-lo esfaqueado para se defender.
“Ela afirmou que o estupro não foi consumado e para se defender, ela o esfaqueou, então o sangue que estava sobre a vítima não era dela, mas sim do suspeito“, pontuou.
O sargento informou também que a filha da vítima passou mal depois do ocorrido.
“Após encaminhar a vítima para UPA, a filha dela, menor de idade, passou mal. Chamaram a gente, mas ao chegarmos, o Conselho Tutelar já estava prestando atendimento“, contou.
A Polícia Militar realizou rondas na região ao longo do dia, até que recebeu uma denúncia anônima de que o suspeito estava em um terreno baldio. Equipes foram até o local e encontraram o homem encostado em um muro. Ele tinha um corte no ombro direito, escoriações da fuga e estava somente com o saco plástico enrolado no corpo.
Warlen recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para suturar o ferimento, antes de ser levado à Delegacia de Polícia Civil.
O suspeito foi encaminhado à UPA para cuidar dos ferimentos e, posteriormente, para a delegacia da Polícia Civil.
Na delegacia, Warlen disse que não queria matar a vítima, apenas agredi-la. Ele afirmou ainda que estava “louco” de droga e cachaça, e que se arrepende. Ao ser perguntado sobre suas passagens pela polícia, ele admitiu que já foi preso por estupro e sequestro.