𝗔𝗖𝗘𝗦𝗦𝗢 𝗣𝗢𝗣𝗨𝗟𝗔𝗥 𝗜𝗡𝗙𝗢𝗥𝗠𝗔 𝗔 𝗛𝗢𝗥𝗔
DestaqueJustiça

Feliz Natal: Após sete meses, Justiça revoga prisão preventiva de esposa acusada de homicídio por falta de provas completas

Na última segunda-feira (02.09) foram ouvidas as testemunhas de acusação e defesa no caso envolvendo Rozenilda Aparecida Muncio Companhone, acusada de envolvimento na morte de Jânio Rosa, seu marido, em uma fazenda em Feliz Natal. Durante a audiência, Rozenilda, seguindo orientação de sua defesa, exerceu seu direito constitucional de permanecer em silêncio.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

A decisão de Rozenilda em não prestar depoimento foi justificada por seus advogados, Maely Brunna e Bruno Hintz, com base na ausência de acesso completo às provas do processo, em especial ao resultado da quebra de sigilo telefônico, solicitada em janeiro de 2024. A advogada Maely Brunna destacou que “o silêncio da cliente se deu pela impossibilidade de a defesa analisar a integralidade das provas, especialmente as oriundas da quebra de sigilo telefônico, que são essenciais para uma compreensão ampla dos fatos.”

O advogado Bruno Hintz acrescentou que os dados contidos nos dispositivos eletrônicos apreendidos são fundamentais para entender a dinâmica dos acontecimentos, incluindo os motivos e circunstâncias que envolvem o caso. “Pode haver nuances que ofereçam uma perspectiva defensiva diferente da acusação, mas isso só será possível após o completo acesso a essas informações,” comentou Hintz.

Em decorrência da falta de acesso a essas provas, a defesa anunciou que buscará a anulação do interrogatório realizado, pedindo ao Tribunal de Justiça que permita a realização de um novo depoimento após o conhecimento integral das provas.

Ainda durante a audiência, o juiz responsável pelo caso decidiu revogar a prisão preventiva dos acusados, que já estavam detidos há mais de sete meses, considerando que a manutenção da prisão sem a conclusão das diligências pendentes constituiria um constrangimento ilegal. O juiz ressaltou que “não é razoável manter a segregação cautelar dos acusados sem a previsão de cumprimento das diligências, que são imprescindíveis para o andamento processual.”

Dessa forma, Márcio Dias da Silva e Rozenilda Aparecida Muncio Companhone foram liberados da prisão, mas com a imposição de medidas cautelares, incluindo monitoramento eletrônico e restrições de contato com as testemunhas e familiares da vítima. A defesa foi intimada e continua aguardando a finalização do relatório da quebra de sigilo telefônico para avançar no processo.

Faça sua denúncia, envie através de nosso WhatsApp, Fotos, Vídeos. Seus dados pessoais estarão protegidos, nos termos da Lei 13.460/2017. +55 66 99982-8122.

Postagens Relacionadas