Uma empresária de Ipiranga do Norte registrou um boletim de ocorrência por crime contra fé pública após levantar suspeitas sobre a autenticidade de um teste de gravidez apresentado por uma funcionária. De acordo com o relato da empregadora, a colaboradora foi contratada e, logo após iniciar suas atividades, informou estar grávida. A empresa seguiu todos os trâmites legais, concedendo a licença-maternidade conforme previsto por lei.
Após o término do período de licença, a funcionária retornou ao trabalho, mas apresentou um novo teste de gravidez informando que estaria novamente gestante. Contudo, ao analisar o documento, a empresa identificou inconsistências, como divergências entre as datas e registros do convênio utilizado, além de sinais que poderiam indicar possível falsificação.
Ainda de acordo com o boletim, servidores do laboratório mencionado como responsável pelo exame não localizaram registros do teste nos arquivos, reforçando as suspeitas. Diante disso, o caso foi formalizado para conhecimento das autoridades competentes.