A polícia civil liberou 3 das quatro pessoas presas pela PM, que eram suspeitos de participarem do assassinato de Elizandra Cardoso, 36 anos, na madrugada dessa quarta-feira (04.12), em uma residência no bairro Nova Aliança, no município de Sorriso. Eles, juntamente, com o outro suspeito, foram presos ainda na noite de quarta.
Segundo o delegado Bruno França, o suspeito de participação do homicídio teria falado que as outras três pessoas teriam participação no crime, mas como a polícia continuou investigando, constatou-se que os outros três presos delatados pelo suspeito, não teriam participação no crime e, por isso, foram soltos.
O crime continua em investigação.
Elizandra Cardoso foi morta a tiros enquanto dormia com os filhos na sala da residência dos pais. Os menores de 14 e 02 e anos, foram atingidos. Eles foram encaminhados ao Hospital Regional, e não correm risco de morte.
Conforme registro de ocorrência, uma equipe da Rotam estava em patrulhamento na cidade, quando foi informada sobre o crime, e que R.J. estaria envolvido. Ele foi localizado em sua residência e relatou que os suspeitos seriam C.E., J.L. a adolescente, e outro jovem identificado como “Fazendinha”.
R.J. relatou que a menor ficou cuidando da vizinhança enquanto os outros entraram na casa com duas pistolas calibre .40 e atiraram.
Em diligências em outra casa, os militares localizaram somente os dois jovens e a adolescente. Eles permaneceram em silêncio, sendo encaminhados à delegacia. O suspeito “Fazendinha” segue foragido.
INVESTIGAÇÃO
O assassinato de Elizandra Cardoso, conhecida como “Preta”, registrado na madrugada desta quarta-feira (04.12), em Sorriso, é apontado como resultado de uma rixa entre facções criminosas que atuam na cidade. Segundo a Polícia Civil, Elizandra, que foi morta no dia de seu aniversário de 36 anos, tinha ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com o delegado Bruno França, responsável pela investigação, o ataque foi promovido por integrantes do Comando Vermelho (CV), facção rival. Ele informou que toda a família de Elizandra possui vínculos com o PCC, incluindo um de seus filhos, que está preso.
“Todos têm ligação com o PCC: ela, o filho que está preso, o outro filho e a nora – que estavam na casa na hora do crime. Não sabemos quem era para ser o alvo, só sabemos que foi um ataque da facção”, afirmou o delegado.
O crime ocorreu dentro da casa, onde os dois homens abriram fogo, atingindo não apenas Elizandra, mas também seus filhos. O adolescente de 14 anos foi baleado na barriga e no testículo, enquanto o bebê de dois anos sofreu quatro tiros, dois em cada perna.
Testemunhas relataram que os criminosos eram dois homens. Eles arrombaram a porta da frente do imóvel e dispararam contra as vítimas, que estavam dormindo na sala. Testemunhas também informaram que havia duas motocicletas dando suporte aos criminosos, mas não souberam descrever as características dos veículos.
Elizandra, que morava no bairro Mario Raiter, havia se mudado para a casa dos pais, há cerca de 20 dias, por conta de uma ameaça recebida do CV. Antes de se mudar, a vítima chegou a ter a casa invadida e revirada. No entanto, o episódio não foi denunciado às autoridades.
A Polícia Civil informou que o caso está avançando e que esforços estão sendo concentrados para identificar e prender os autores do crime. “Estamos trabalhando intensamente para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos”, reforçou o delegado França.
O CASO
Elizandra Cardoso, conhecida com “preta”, que estava completando 36 anos, nesta quarta (04/12) foi morta a tiros dentro de casa, na rua Rio Negro, no Nova Aliança, quando estava dormindo com seus 3 filhos, um de cerca de 3 meses, outro de 3 anos e outro de 14 anos, segundo a PM.
Segundo informações, homens armados pularam o muro da casa e ao arrombarem a porta atiraram em Elizandra, que morreu no local e também no seu filho, de 14 anos, que foi a tingido por 2 ou três tiros, sendo que um atingiu o testículo do jovem, e também na outra criança de 3 anos que foi baleada 4 vezes, sendo dois tiros em cada perna.
O adolescente e a criança baleados foram socorridos por terceiros e encaminhados para atendimento médico, onde passaram por exames e devem passar por cirurgia.
Ainda segundo a PM, a casa onde Elizangela morava, no Mário Raiter já tinha tentando ser invadida por elementos e que o jovem baleado tinha sido ameaçado um dia antes do crime.
Um cachorro da raça pinscher também foi morto tiros, e por pouco o bebê também não foi baleado.
O DHPP está investigando o caso
VGN E JKNOTÍCIAS
