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“Canibal”, que foi preso após furtar cemitério e fazer feijoada com carne humana, é solto por ter “problemas mentais”

O jovem Israel dos Santos Assis, o Pinguim, de 22 anos, deu declarações chocantes sobre o consumo de carne humana durante interrogatório para a Polícia Civil da Bahia. Ele foi preso no dia 24 de de julho por furtar ossos do cemitério de São Francisco do Conde (BA), mas um vídeo dele confessando que preparou carne humana com feijão repercutiu nesta semana.

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Durante interrogatório que o Metrópoles teve acesso, Pinguim disse que fritou um pedaço de perna humana na frigideira, depois temperou o “alimento” com limão e vinagre.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

Em vídeo gravado pela polícia, Israel afirmou que colocou a carne humana no feijão para experimentar o sabor. “Não engoli, não. Só mastiga e joga fora, só pra sentir o gosto. É doce, mas não pode engolir, não”, explicou.

Israel foi solto por decisão judicial desta sexta-feira (2/8) e vai responder em liberdade pelo crime de violação de sepultura. Ele foi solto com a condição de comparecer semanalmente no Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

“Israel sofre de problemas mentais. Ele tem visíveis transtornos, faz uso de medicamentos antidepressivos e está sendo acompanhado pelo Caps. Contudo, ele atualmente não é inimputável. No futuro, iniciada a ação penal, ele certamente será submetido a verificação de higidez mental para averiguar se ele tinha ou não entendimento do que estava fazendo”, explica ao Metrópoles o advogado dativo Luan Santos, que assistiu ao jovem no momento da prisão.

Encomenda para ritual

Durante o interrogatório com a Polícia Civil, Pinguim disse que apesar da vontade de comer a carne humana, o que o motivou a ir no cemitério e furtar os restos mortais foi uma encomenda.

Ele citou três pessoas que o teriam contratado por R$ 180 para retirar os ossos das covas. As ossadas seriam utilizadas em rituais religiosos, segundo o jovem preso.

No entanto, Israel acabou sendo preso em flagrante por policiais da cidade, quando esperava pelo comprador dos ossos.

O jovem disse que usou o dinheiro, que foi entregue adiantado, para comprar um sapato, cortar o cabelo e comer lanches. O caso é investigado pela 21ª Delegacia Territorial da Polícia Civil da Bahia.

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