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Ipiranga do Norte: Patroa, acusada de ameaçar adolescente, diz que jovem foi ingrata e não quis entregar documentos para rescisão e pagamento

Um caso envolvendo uma adolescente de 16 anos e sua ex-chefe em Ipiranga do Norte gerou comentários na tarde dessa quarta-feira (27.11). A jovem registrou um boletim de ocorrência acusando a empregadora de ameaças e de não pagar valores devidos após deixar o trabalho. Por sua vez, a ex-patroa também registrou um b.o, denunciando a adolescente por difamação.

Segundo relatos, a jovem, que cuidava de crianças e realizava tarefas domésticas, teria saído do emprego após conseguir outra oportunidade, comunicando a decisão à chefe somente depois de faltar ao trabalho. A saída inesperada gerou insatisfação da empregadora, que afirmou ter sido deixada sem tempo para reorganizar suas atividades. Em uma das mensagens ela chega dizer que ajudou tanto a jovem a se “organizar” e não teve tempo para se organizar também.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

O “desentendimento” teria começado quando a patroa pediu os documentos necessários para formalizar a rescisão e realizar o pagamento devido. Momento em que a jovem teria se recusado a fornecer as informações completas e afirmou que não assinaria a rescisão, registrando em seguida a ocorrência por ameaça.

Conversas obtidas pela reportagem mostram que a chefe prestava apoio e ajudava a adolescente. Em mensagens, a jovem relatava que ainda estava se “acostumando” a morar sozinha e pedia adiantamentos de salário, que eram atendidos pela empregadora. Em outra troca de mensagens, após relatar estar passando mal e pedir para faltar ao trabalho, a patroa desejou melhoras.

A ex-empregadora alega ainda que, após o término do vínculo, amigos da jovem foram até sua residência e realizaram “dancinhas” provocativas em frente à casa, situação registrada por câmeras de segurança. Ela nega qualquer ameaça ou agressividade, afirmando que toda a comunicação foi feita por mensagens, cujo conteúdo foi entregue às autoridades.

O caso segue sob investigação e levanta questões sobre relações de trabalho informais, especialmente envolvendo adolescentes, e a necessidade de procedimentos claros e formais em situações de contratação e rescisão.

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